terça-feira, 1 de setembro de 2009

CONCLUSÃO

Garrastazu Médici governou com mão de ferro o Brasil, mas obteve alguns êxitos no campo econômico.
A partir de 1970, os índices de crescimento econômico estabilizaram-se, o que assegurou a realização da ETA desenvolvimentista do governo, apoiada na ampliação das exportações e na atração de capitais estrangeiros. O novo modelo possibilitou a expansão apresentada na época pelos círculos oficiais como “milagre econômico brasileiro”.
Internamente, o governo incentivou a solução de problemas de infra-estrutura com um vasto programa de pavimentação e implantação de rodovias; e implantação de dois pólos petroquímicos e a construção de hidrelétricas.
Durante seu mandato, procurou desenvolver o Brasil de todas as maneiras. Fixou as duzentas milhas de extensão do mar brasileiro e construiu a imensa rodovia Transamazônica, além das rodovias Santarém-Cuiabá e Perimetral Norte. Também foi construída a ponte Rio- Niterói, executando-se, assim, o Plano de Integração Nacional (PIN).
No campo social, a principal iniciativa foi o Programa de Integração Social (PIS), para participação dos trabalhadores nos lucros das empresas.
Foi durante seu Governo que os movimentos da Jovem Guarda e do Tropicalismo começaram a se propagar.
Os êxitos econômicos de sua administração, juntamente com o clima de otimismo proporcionado em 1970 pela conquista do tricampeonato mundial de futebol, deram ao general Médici instrumentos para justificar o controle político rigidamente mantido em seu governo, principalmente a censura total dos meios de comunicação e facilitaram internamente sua defesa das acusações de prisões arbitrárias, tortura e desaparecimento de presos políticos publicadas na imprensa internacional.

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